Riscos do uso “recreativo” de medicamentos contra impotência

Com o surgimento de remédios contra a impotência, a autoestima e a vida sexual da população masculina que possui alguma disfunção erétil melhorou significativamente. Entretanto muitos homens estão fazendo uso desse tipo de medicamento de forma “recreativa” e indiscriminada apenas para garantir um bom desempenho na cama.

O remédio para impotência sexual aumenta o fluxo de sangue através do óxido nítrico que é um vasodilatador. O alto volume de sangue no pênis torna muito mais fácil obter e manter uma ereção quando se está sexualmente excitado.

A revista Archives of Sexual Behaviour publicou que 4% dos homens em idade universitária admitiram uso de Viagra ou remédios similares para disfunção erétil de forma recreativa.

Riscos

O uso indevido de medicamentos contra a impotência expõe homens clinicamente saudáveis à dependência psicológica considerando que só podem ter a ereção com seu uso, e desenvolver diferentes graus de disfunção erétil psicogênica após a suspensão do uso destes medicamentos.

Existem também indivíduos que tem contraindicação ao uso desses medicamentos devidos a algumas situações pontuais. Sem uma avaliação médica prévia, você pode estar em uma dessas situações de contraindicação e correr graves riscos.

Os efeitos colaterais mais comuns desses remédios são: cefaleia (dor de cabeça), rubor facial, dor lombar, congestão nasal, zumbido, hipersensibilidade a luz, palpitações distúrbios visuais e taquicardia.

O uso desta medicação deve ser realizado somente após uma consulta médica, que irá definir a necessidade de sua utilização, qual droga melhor se adequa ao paciente e principalmente para que sejam identificados fatores de risco, prevenindo-se complicações.