Ao visitar site de acompanhantes sem verificações, homem casado é chantageado após contato via WhatsApp

Após entrar em um site de acompanhantes da cidade de Araçatuba, um homem de 39 anos foi ameaçado e chantageado.

Casos como estes tem se tornado comuns, pois diversos criminosos usam plataformas que não exigem documentação, e não fazem verificação dos anúncios, criam assim perfis maliciosos com fotos fakes, e fazem as extorsões.

Nunca acesse sites suspeitos. Dê preferência para sites como o Ilha do Prazer, com sede no Brasil, referência em anúncios adultos desde 2004 e com todos os anúncios verificados pela equipe da plataforma.

Segundo a vítima, ele entrou no site acreditando que se tratavam de acompanhantes mulheres, mas não obteve resposta. No dia seguinte, ele recebeu uma mensagem pelo WhatsApp, na qual a pessoa chamava “travequeiro de Araçatuba”, dizendo que o site que ele entrou era de travestis e não de mulheres.

Segundo a vítima, a pessoa passou a exigir o pagamento de R$ 300,00 para não divulgar o ocorrido e apagar a foto e a conversa que tiveram. Caso contrário, divulgaria a foto dele no Facebook.

Registro de boletim de ocorrência

Diante das ameaças, o homem registrou o boletim de ocorrência na delegacia da cidade.

Ele informou à polícia que não pagou nenhum valor, apesar das várias solicitações feitas pelo WhatsApp e por telefone, inclusive com envio de uma chave de pix e de uma conta digital para receber o pagamento. O caso será investigado.

Extorsão em Ponta Porã

Outro caso semelhante ocorreu na cidade de Ponta Porã, um homem casado perdeu R$ 2,5 mil após usar um site de acompanhantes sem autenticação e verificação das anunciantes e acabou extorquido.

O homem procurou a Polícia Civil em Ponta Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande, para contar que foi vítima de extorsão após acessar um site de acompanhantes.

Ele conversou com uma suposta acompanhante por WhatsApp, mas depois ela ameaçou contar os fatos para a esposa da vítima.

Segundo o registro policial, o homem acessou o site e escolheu um dos anúncios, entrando em contato com a suspeita pelo WhatsApp. Ainda conforme o homem, a suspeita teria conseguido o contato da esposa dele, alegando que para não o expor ele deveria fazer uma transferência por PIX, no valor de R$ 1,5 mil.

A vítima fez a transferência, em nome de um homem, achando que tinha se livrado da chantagem. No entanto, dois dias depois a autora novamente entrou em contato, exigindo R$ 1 mil, pois precisaria viajar.

Sabendo que seria chantageado novamente, o homem acabou transferindo o valor.

A vítima trocou de telefone e procurou a delegacia, onde o caso foi registrado como extorsão.